Internacional

Moçambicana era cobrada 500 randes mensais

Testemunhas oculares informaram as autoridades policiais sul-africanas que os criminosos se faziam transportar numa viatura de marca Toyota Avanza branca, exigiram entrar no salão de Melita Mangane, contudo, como ela se recusou em abrir o portão, “eles dispararam do lado de fora”. Foi nesse acto que a vítima foi alvejada.

Informações postas a circular após o baleamento de Melita Mangane indicam que o pagamento mensal, cobrado pelos criminosos que extorquem suas vítimas, em nome de uma suposta protecção, era de 500 randes e que, o mesmo montante, era cobrado, a 25 de cada mês.

Uma amiga próxima de Mangane, em declarações à imprensa local, explicou, em anonimato, que a morte prematura de Melita Mangane deixa mais perguntas que respostas, pois que dela não se sabe muito ou sobre sua família “além de que ela tem 19 irmãos em Moçambique. Sua mãe que se chamava Rabeca, também faleceu há anos”. 

“Ela também nos disse que tem um filho que deixou em casa (Moçambique) com os vizinhos mas não sabemos a localização exacta em Moçambique”, disse ela.

Entretanto, a comunidade moçambicana na cidade de Cabo, teve que recorrer, na semana passada, a uma angariação de fundos através de doações de pessoas de boa-fé para custear as despesas fúnebres da Melita Mangane. (PpP)

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