O processo do recenseamento eleitoral iniciado no passado dia 20 de Abril em todas autarquias, que integra as antigas e recém-criadas, tem sido caracterizado por muitas e diversas irregularidades, refere o presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
De acordo com Lutero Simango no seu discurso de encerramento da presente sessão ordinária da AR (Assembleia da República), a falta de profissionalismo, integridade e espírito de Estado apartidário, manifestado pelo STAE tem criado um ambiente de total desconfiança, desordem, desmandos.
“O STAE continua a ser o centro de promoção de conflitos eleitorais, e demonstra a sua irresponsabilidade, desorganização organizada, actos nocivos a democracia e factores passíveis a eclosão de violências”.
“A distribuição dos postos de recenseamento eleitoral neste processo foi feita na base político partidário, tendo alocado mobiles reduzidos de forma significativa nas zonas que o Partido no Poder não tem influência”.
“Ora vejamos: as Autarquias de Marracuene e da Beira, são iguais em superfície, previsão de eleitores diferentes, mas Marracuene de acordo com a irresponsabilidade e desorgização organizada tem 164 postos de recenseamento para uma previsão de 154,188 eleitores e a Autarquia da Beira tem 66 postos de recenseamento para uma previsão 389,093 eleitores.
Namaacha tem 53 postos de recenseamento para uma previsão de 34,062 eleitores; Chibuto tem 116 postos de recenseamento para uma previsão de 123,014 eleitores, Pemba tem 24 postos de recenseamento para uma previsão de 127, 122 eleitores,
Gurué tem 59 postos de recenseamento para uma previsão de 231,322 eleitores; Ribaué tem 69 postos de recenseamento eleitoral para uma previsão de 143,540 eleitores. (PpP)