Economia

Renamo quer autoridade para gestão do fundo soberano diferente do Banco de Moçambique

Em virtude do Banco de Moçambique não garantir uma gestão criteriosa e transparente como aliás, demonstram os últimos relatórios de auditoria cujas contas forma aprovadas com ressalvas, em virtude de fecho de exercícios económicos com prejuízo

A bancada parlamentar da Renamo defende a criação de uma autoridade de personalidade com autonomia jurídica e Administrativa para gerir de forma transparente e fiável o fundo soberano nacional. 

Este posicionamento foi manifestado na manhã desta quarta-feira pelo Vice – Chefe da Bancada Alfredo Mangumisse.

A Renamo entende que a proposta de lei que cria o Fundo Soberano do país, não espelha e nem garante a transparência de uma gestão criteriosa e lucrativa das receitas provenientes da exploração dos recursos naturais.

A bancada parlamentar da Renamo defende que a actual proposta de lei devia prever alguns aspectos, dos quais, incluir a criação de uma autoridade de personalidade jurídica e autónoma.

“A Renamo entende que o FSM não deve ser gerida pelo Banco de Moçambique, em virtude deste não garantir uma gestão criteriosa e transparente como, aliás, demonstram os últimos relatórios de auditoria cujas contras forma aprovadas com ressalvas, em, virtude de fecho de exercícios económicos com prejuízos. 

Por outro lado, o envolvimento de quadros sénios do Banco de Moçambique no escândalo das dívidas inconstitucionais, ilegais e ocultas são uma demonstração da vulnerabilidade e promiscuidade desta instituição, o que obviamente não garante uma gestão transparente”, disse a fonte.

A bancada questiona ainda, sobre os dizeres da proposta que colocam a disposição apenas as receitas que derivem do petróleo e gás sobre a bacia do Rovuma e não todos os recursos de que Moçambique detém. (Dionildo Tamele)

 

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