O governo moçambicano está a trabalhar para tentar apurar as causas que levaram a morte súbita do Embaixador da Rússia acreditado em Moçambique, Alexander Surikov, que perdeu a vida na noite de sábado (11) na sua residência oficial em Maputo.

Em declarações à imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Matsinhe, lamentou a morte de Surikov, sublinhando que desde que apresentou as suas cartas credenciais promoveu incansavelmente o estreitamento das relações de amizade e cooperação entre os moçambicanos e russos.

“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação está a trabalhar em coordenação com a Embaixada da Federação da Rússia, em Maputo, nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares, para o esclarecimento das circunstâncias da sua morte”, disse.

Segundo Matsinhe, o governo está ainda no processo burocrático para transladar o corpo do malogrado para a Rússia.

O Executivo reconhece os esforços de Surikov para a materialização de vários instrumentos jurídicos de cooperação entre Moçambique e Rússia, tendo participado com grande empenho na organização da troca de visitas oficiais de alto nível.

“Neste momento de luto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação endereça ao governo da Federação da Rússia e à família enlutada, as mais sentidas condolências”, concluiu o porta-voz.

Em Julho de 2017, o Presidente russo, Vladimir Putin, apontou Surikov para o cargo de Embaixador daquele país europeu em Moçambique. (AIM)