Sociedade

Três moçambicanos condenados a 24 anos de prisão

Na terra do rand

 

O Tribunal de Magistrados de Westonaria, na vizinha África do Sul, condenou recentemente, três moçambicanos, a cumprir uma pena de 24 anos de prisão, pela prática dos crimes de roubo e tentativa de homicídio.

Trata-se de três moçambicanos que respondem pelos nomes de Alberto Hilario Gumbe de 37 anos de idade, de Paulo Simbini, de 40 anos de idade, e de Silva Hilario Gumbe, de 35 anos de idade.

As autoridades sul-africanas referem que os visados foram condenados a 24 anos de prisão pelo Tribunal de Magistrados de Westonaria por roubo com circunstâncias agravantes, tentativa de homicídio e violação da Lei de Imigração daquele país vizinho.

Segundo o porta-voz regional da Autoridade Nacional do Ministério Público sul-africano (ANP), Phindi Mjonondwane, o mesmo tribunal também declarou que os condenados não tinham posse legal de armas de fogo e ordenou ainda que fossem deportados para Moçambique depois de cumprirem a pena de 24 anos.

“Em 9 de agosto de 2020, os três homens invadiram a casa de Robert Motale, que estava com sua família em Zuurbekom, atiraram em seu braço e começaram a revistar sua casa, levando vários itens, incluindo laptops, iPhones, carro, chaves, papelaria infantil e roupas”, explicou Mjonondwane.

Mjonondwane disse ainda, a imprensa sul-africana, na semana passada, que um dos réus havia fugido do local com o carro da vítima Robert Motale, que estava estacionado à porta da sua casa, tendo, o veículo, sido encontrado, posteriormente, abandonado num matagal próximo.

“’O reclamante rastreou seus telefones e, juntamente com a polícia, correu para onde apontava a localização do telefone, em Bekkersdal, e o acusado foi preso em posse de alguns dos itens roubados, disse Mjonondwane para de seguida acrescentar que “Motale sofreu uma experiência traumática junto com sua família, e eles ainda estão tendo problemas para aceitar o incidente ocorrido”.

O porta-voz da NPA elogiou o Procurador do Tribunal Regional, Jonathan Nkadimeng, e o oficial de Investigação, Sargento Edwin Ngobeni, por trazer os acusados à barra do tribunal e garantir que os queixosos recebessem os itens que lhes foram roubados. Dávio David.

 

 

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