Economia

Fly modern Ark assume comando da LAM

A Fly Modern Ark- FMA, empresa de consultoria internacional já assumiu oficialmente a gestão das linhas aéreas de Moçambique-LAM para assegurar uma nova dinâmica e salvar a companhia de bandeira da actual situação de crise.

 De acordo com o comunicado enviado a nossa redação, a Direcção e os colaboradores da LAM estão a trabalhar em face do novo quadro, tendo por objectivo a reestruturação da empresa, melhorando a sua eficiência.

Para este efeito estão em constituição equipas de trabalho nas diferentes áreas a fim de se trazer soluções para a tomada de decisões  que vão trazer valor à companhia.

Aliás, as equipas irão trabalhar no desenvolvimento de medidas com enfoque para a redução de custos, estabilização das operações e aumento de receitas.

Com efeito, seis meses é o período estipulado para a implementação de conjunto de acções para retirar a LAM da actual situação de insolvência, e uma dívida de 300 milhões de dólares.

O ministro dos transportes e comunicações Mateus Magala, apresentou esta equipa internacional na última quinta-feira aos gestores da LAM sendo que as partes vão trabalhar juntas durante um período de seis meses ou de um ano.

Os trabalhos incluem alocação de aviões e outros equipamentos, cujos números ainda são desconhecidos, carecendo de uma avaliação das necessidades e capacidade da LAM.

A estratégia de recuperação da LAM passa igualmente pela redução dos preços dos bilhetes de passagem aérea, segundo Magala, citado pelo Notícias.

“Geralmente, a redução da tarifa é em função das economias de escala e eficiência. Isso tem de ser aliado dentro de uma gestão eficiente e de um ambiente regulatório favorável da aviação civil. É isso que se pretende alcançar com brevidade para que os passageiros possam beneficiar de maior acesso da LAM”, explicou.

A decisão de submeter a LAM a uma nova gestão surge de uma avaliação realizada no ano passado com o Banco Mundial, disse Magala. O Ministro explicou que a situação da LAM não permite avançar para a privatização da empresa por conta da dívida de 300 milhões de dólares, entre outros. (PpP)

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